terça-feira, 29 de junho de 2010
Publicidade: Grávidas buscam nas casas de parto alternativa aos hospitais
Elas pertencem às classes média e média alta, têm nível superior e plano de saúde. Mas, na hora de terem seus bebês, preferem recorrer a casas de parto do SUS (Sistema Único de Saúde) a contar com a megaestrutura oferecida pelos hospitais privados. Ter a chance real de um parto humanizado, fugir de uma cirurgia cesárea, acreditar que o nascimento é um ato fisiológico e não médico e desejar suporte emocional e não apenas tecnológico. Esses são alguns dos motivos listados por mulheres que, acima de tudo, alegam querer ser "donas" de seus próprios partos.
Todas têm em comum a intenção de driblar as sucessivas intervenções médicas que fazem parte das rotinas hospitalares e seus procedimentos-padrão --que vão desde a raspagem dos pêlos pubianos ao corte e à sutura no períneo, passando por lavagens intestinais, rompimento induzido da placenta e uso de ocitocina para acelerar o nascimento.
Hoje, há no país 14 casas de parto (ou Centros de Parto Normal, como são chamadas na portaria do Ministério da Saúde que as criou, em 1999). Todas fazem parte do sistema de saúde pública.
"A mulher está mais informada e percebeu que a melhor maneira de ter seu bebê é com o mínimo de intervenção. Como o serviço privado ainda não tem essa alternativa para oferecer, ela está migrando para a rede pública", observa o ginecologista, obstetra e pesquisador na área de saúde da mulher, Marcos Dias. "A sociedade começou a responder por estar se sentindo enganada. As gestantes combinam com seus médicos que querem o parto normal e, na última hora, escutam uma desculpa para a cesárea. Médicos não querem esperar, e casas de parto são feitas para isso", completa Francisco Vilella, homeopata, ginecologista e obstetra.
Três dias antes do nascimento de Raphael, a chef Marina Campliglia, 30, ouviu da médica que a acompanhava "que o bebê era muito grande e havia uma incompatibilidade entre o tamanho da cabeça dele e o da pelve dela". "Estava na 41ª semana e sabia que seria provavelmente a minha última consulta. Saí chorando. Três dias depois, as contrações vieram. Virei para o meu marido e disse: "Vou para a casa de parto agora.'"
Marina não hesitou em percorrer, por 40 minutos, a distância entre a sua casa, em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo, e a Casa de Parto de Sapopemba, na periferia da zona leste. "Desci do carro, e a bolsa estourou. Raphael nasceu comigo, com o pai e com a parteira. Sem anestesia, sem nada. Dez horas depois, peguei minhas coisas e voltei para casa, sem passar por mil médicos. Foi perfeito."
Grávida de sete meses, a escritora Micheliny Verunschk, 33, única mulher finalista na última edição do prêmio literário Portugal Telecom, está dividida entre ter a filha Nina numa casa de parto ou em sua própria casa.
"Como leiga e mãe de primeira viagem, tinha certeza de que estaria mais segura se tivesse o bebê numa maternidade. Até que a médica me falou que se sentira "ofendida" por primas que optaram por partos na água e em casas de parto. Aquilo acendeu luzes de alerta em mim", lembra. Tomada pela dúvida, dedicou-se a pesquisar. "Fui ler, buscar informações na internet e conversar com outras mulheres. Comecei a notar que a cesárea continua a ser o procedimento médico mais cômodo."
A escritora, que ressalta que nunca seguiu "a linha natureba", diz ter começado a questionar os hospitais. "Descobri que [nos hospitais] procedimentos contra-indicados pela OMS para partos normais, como a tricotomia e a episiotomia, são rotina. Não quero parir em um hospital, a menos que seja necessário. Acho que meu lado "bicho" despertou."
A distância de sua casa até a casa de parto é o empecilho de peso. "Talvez por isso decida ter em casa. Veja bem, quantas vezes você ouviu falar de infecção domiciliar? Já de infecção hospital, eu ouvi inúmeras histórias."
Um estudo publicado pelo "British Medical Journal" acompanhou 5.418 nascimentos domiciliares monitorados por parteiras nos EUA. A conclusão foi que, para mães saudáveis, as chances de um parto seguro são as mesmas em um hospital ou em casa. Do total de grávidas acompanhadas, 87% pariram sem necessidade de intervenção médica. Só 3,4% das parturientes foram transferidas para hospitais; 4,7% utilizaram anestesia; 2,1% fizeram episiotomia, 1% precisou de fórceps. Os percentuais de intervenção são mais baixos do que os de partos em hospitais, diz o pesquisa.
Todas têm em comum a intenção de driblar as sucessivas intervenções médicas que fazem parte das rotinas hospitalares e seus procedimentos-padrão --que vão desde a raspagem dos pêlos pubianos ao corte e à sutura no períneo, passando por lavagens intestinais, rompimento induzido da placenta e uso de ocitocina para acelerar o nascimento.
Hoje, há no país 14 casas de parto (ou Centros de Parto Normal, como são chamadas na portaria do Ministério da Saúde que as criou, em 1999). Todas fazem parte do sistema de saúde pública.
"A mulher está mais informada e percebeu que a melhor maneira de ter seu bebê é com o mínimo de intervenção. Como o serviço privado ainda não tem essa alternativa para oferecer, ela está migrando para a rede pública", observa o ginecologista, obstetra e pesquisador na área de saúde da mulher, Marcos Dias. "A sociedade começou a responder por estar se sentindo enganada. As gestantes combinam com seus médicos que querem o parto normal e, na última hora, escutam uma desculpa para a cesárea. Médicos não querem esperar, e casas de parto são feitas para isso", completa Francisco Vilella, homeopata, ginecologista e obstetra.
Três dias antes do nascimento de Raphael, a chef Marina Campliglia, 30, ouviu da médica que a acompanhava "que o bebê era muito grande e havia uma incompatibilidade entre o tamanho da cabeça dele e o da pelve dela". "Estava na 41ª semana e sabia que seria provavelmente a minha última consulta. Saí chorando. Três dias depois, as contrações vieram. Virei para o meu marido e disse: "Vou para a casa de parto agora.'"
Marina não hesitou em percorrer, por 40 minutos, a distância entre a sua casa, em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo, e a Casa de Parto de Sapopemba, na periferia da zona leste. "Desci do carro, e a bolsa estourou. Raphael nasceu comigo, com o pai e com a parteira. Sem anestesia, sem nada. Dez horas depois, peguei minhas coisas e voltei para casa, sem passar por mil médicos. Foi perfeito."
Grávida de sete meses, a escritora Micheliny Verunschk, 33, única mulher finalista na última edição do prêmio literário Portugal Telecom, está dividida entre ter a filha Nina numa casa de parto ou em sua própria casa.
"Como leiga e mãe de primeira viagem, tinha certeza de que estaria mais segura se tivesse o bebê numa maternidade. Até que a médica me falou que se sentira "ofendida" por primas que optaram por partos na água e em casas de parto. Aquilo acendeu luzes de alerta em mim", lembra. Tomada pela dúvida, dedicou-se a pesquisar. "Fui ler, buscar informações na internet e conversar com outras mulheres. Comecei a notar que a cesárea continua a ser o procedimento médico mais cômodo."
A escritora, que ressalta que nunca seguiu "a linha natureba", diz ter começado a questionar os hospitais. "Descobri que [nos hospitais] procedimentos contra-indicados pela OMS para partos normais, como a tricotomia e a episiotomia, são rotina. Não quero parir em um hospital, a menos que seja necessário. Acho que meu lado "bicho" despertou."
A distância de sua casa até a casa de parto é o empecilho de peso. "Talvez por isso decida ter em casa. Veja bem, quantas vezes você ouviu falar de infecção domiciliar? Já de infecção hospital, eu ouvi inúmeras histórias."
Um estudo publicado pelo "British Medical Journal" acompanhou 5.418 nascimentos domiciliares monitorados por parteiras nos EUA. A conclusão foi que, para mães saudáveis, as chances de um parto seguro são as mesmas em um hospital ou em casa. Do total de grávidas acompanhadas, 87% pariram sem necessidade de intervenção médica. Só 3,4% das parturientes foram transferidas para hospitais; 4,7% utilizaram anestesia; 2,1% fizeram episiotomia, 1% precisou de fórceps. Os percentuais de intervenção são mais baixos do que os de partos em hospitais, diz o pesquisa.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Fotos da nossa Festa Junina!!!
Sábado passado nos reunimos para a 1a Festa Junina do Ishtar Sorocaba e foi um sucesso!
Apesar das barrigudas estarem em falta, tivemos muitas mães amamentando seus bebês regadas a comidinhas deliciosas.A Simone, gravidíssima, estreou no grupo na festa. Só estranhou não ver mais barrigudas, né?
Na foto Simone e sua mãe Bete com Carla e Henrique.
Olha a Marie e o Álvaro treinando com a Ca, só falta vcs com bebê!
Tivemos uma enorme contribuição da Bia, filha da Gisele que ajudou na arrumação, cuidou da criançada, fez cartaz para a festa e estava inda por cima lindíssima de vestido caipira! Obrigada, Bia.
Na foto Bia com o Arthur gatíssimo!
Val está sendo contagiada pelo grupo e nos ajudou muito também, obrigada! Na foto, aparece com a sua pequena Juju, uma graça!
A criançada brincou muito!
Aqui Henrique e Gu de caipiras.
Olha a Fabi versão caipira com o Gu!.
Catharina de caipira muito sorridente!
Mari, Danilo e o pequeno Bento que ficou muito comportado a festa toda, um mocinho!
Van trouxe um Cd caprichado de músicas juninas que alegrou a festa junto com Olivia falante e sorridente. Rafa trouxe o Matheus lindo e enorme junto com um arroz doce maravilhoso!
Nem precisa dizer nada da foto da Inaê com o Davi, certo?
Maravilhosas como a mãe, Elis e Gaia fizeram o maior sucesso!
Gisele, obrigada por ter cedido o espaço, sua família, sua energia... sem sua ajuda não teria a nossa festa!
Na foto a Gi dando conta de tudo e ainda fazendo pausas para o mamá da Catharina.
Obrigada a todos que participaram, é lindo ver como a família Ishtar está crescendo e se unindo!
Quase todo mundo na foto!
Observação: Temos muitas fotos da festa, então quem quiser mais, nos escreva que enviamos por email! Além disso, apesar de termos tirado muitas fotos, algumas pessoas ficaram de fora, então nos mandem as fotos que tiraram também!
Até o retorno dos encontros!
Apesar das barrigudas estarem em falta, tivemos muitas mães amamentando seus bebês regadas a comidinhas deliciosas.A Simone, gravidíssima, estreou no grupo na festa. Só estranhou não ver mais barrigudas, né?
Na foto Simone e sua mãe Bete com Carla e Henrique.
Olha a Marie e o Álvaro treinando com a Ca, só falta vcs com bebê!
Tivemos uma enorme contribuição da Bia, filha da Gisele que ajudou na arrumação, cuidou da criançada, fez cartaz para a festa e estava inda por cima lindíssima de vestido caipira! Obrigada, Bia.
Na foto Bia com o Arthur gatíssimo!
Val está sendo contagiada pelo grupo e nos ajudou muito também, obrigada! Na foto, aparece com a sua pequena Juju, uma graça!
A criançada brincou muito!
Aqui Henrique e Gu de caipiras.
Olha a Fabi versão caipira com o Gu!.
Catharina de caipira muito sorridente!
Mari, Danilo e o pequeno Bento que ficou muito comportado a festa toda, um mocinho!
Van trouxe um Cd caprichado de músicas juninas que alegrou a festa junto com Olivia falante e sorridente. Rafa trouxe o Matheus lindo e enorme junto com um arroz doce maravilhoso!
Nem precisa dizer nada da foto da Inaê com o Davi, certo?
Maravilhosas como a mãe, Elis e Gaia fizeram o maior sucesso!
Gisele, obrigada por ter cedido o espaço, sua família, sua energia... sem sua ajuda não teria a nossa festa!
Na foto a Gi dando conta de tudo e ainda fazendo pausas para o mamá da Catharina.
Obrigada a todos que participaram, é lindo ver como a família Ishtar está crescendo e se unindo!
Quase todo mundo na foto!
Observação: Temos muitas fotos da festa, então quem quiser mais, nos escreva que enviamos por email! Além disso, apesar de termos tirado muitas fotos, algumas pessoas ficaram de fora, então nos mandem as fotos que tiraram também!
Até o retorno dos encontros!
terça-feira, 22 de junho de 2010
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